Título:
Experimento projetual: da
experiência da deriva à extensão das fronteiras
Professores
Responsáveis:
Myrna
Nascimento e Valéria Fialho
Monitor
responsável
Victor
Hugo Alcântara Alves
Instituição:
Centro Universitário
Senac
Local:
Quadrilátero BF (Estação
Barra Funda Metrô)
(Avenida
Antártica / Rua Marquês de São Vicente/Av. Dr. Abrahão Ribeiro/Rua da Várzea)
Duração:
2 dias
7/ 11 -
percurso do quadrilátero – atividade in
loco
14/11-
execução do modelo no Laboratório de Design Centro Universitário SENAC
Data
e horário do WS:
Sábado,
7 de novembro, 2015 – das 9:00 às 15:00 -
Trajeto e Trama
Sábado,
14 de novembro de 2015 – das 8:00 às 18:00 -
Público
alvo:
Estudantes
de graduação em Arquitetura e Urbanismo e/ou Desing
Vagas disponíveis:
25 vagas
(5 grupos de 5 alunos) o workshop será gratuito
Resumo
da proposta:
A transumância nômade, geralmente considerada
como o arquétipo de qualquer jornada, constitui na verdade o desenvolvimento
das intermináveis saídas dos caçadores do paleolítico, cujos significados
simbólicos foram traduzidos pelos egípcios por meio de KA, o símbolo do eterno errar. (CARERI, 2002).
Viajo para conhecer a minha
geografia (REJÀ apud BENJAMIN, 1991)
Qualquer coisa, que não fique
ilesa; qualquer coisa que não fixe “
(Arnaldo Antunes, Qualquer)
O tema: PERÍMETRO–
EXPERIÊNCIA - FRONTEIRA
1ª
ATO: A proposta alinha-se com questões presentes no projeto de pesquisa: Metamorfose Urbana, cuja
principal questão é estudar e discutir as transformações ocorridas na cidade
contemporânea, transcendendo os limites em que estavam circunscritos lugares, cantos
e fragmentos reconhecíveis pela sua população.
Na
metrópole que se modifica a cada tempo, a noção de espaço é refém das
possibilidades de se ativar e multiplicar percepções, advindas de distintas
experiências no meio citadino, pessoais e coletivas, capazes de inaugurar novas
fronteiras e reconhecer imprecisos contornos na trama orgânica que abriga o
inquieto, volúvel e errático fenômeno urbano.
O corpo: TRAJETO –
SENSAÇÃO – TRADUÇÃO
2ºATO:
Encontrando na hipótese de experimentar a tradução do trajeto em um percurso
definido, “quadrilátero”, a proposta alinha-se ao Trabalho de Conclusão de
Curso do graduando Victor Alves, Um
experimento projetual,[1]
propondo que o trajeto desenvolvido pelo grupo seja registrado como uma
rota, traduzida em uma linha “limite”, imaginária, desenhada em suporte
bidimensional, cuja evolução é contaminada pela sensações percebidas,
“acidentes de percurso”, constatações passageiras que sugerem inscrições,
marcações e codificações específicas para distinguir as ocorrências experimentadas
ao longo e durante o percurso.
O espaço: MATÉRIA –
INTERVENÇÃO – REPRESENTAÇÃO
3º
ato: As “linhas imaginárias”, que percorreram o caminho “quadrilátero” e se
projetaram como memória dos acontecimentos vivenciados, são tratadas como
camadas de uma experiência perambulante e coletiva da, e na cidade.
Recortadas
em papelão e sobrepostas, estas linhas organizam e configuram um volume
tridimensional único e diverso, resultante do conjunto de deslocamentos e
sensações de cada grupo separadamente. Justapostos em um “túnel contínuo”, os
planos alterados pelas intervenções, sugeridas e relacionadas a cada um dos
trajetos, exibem, em sua superfície e, consequentemente, alteram a espessura da
estrutura tridimensional, com marcas e vestígios da deriva realizada pelos
participantes deste Workshop, individualmente e como grupo.
Representada
como um “túnel”, a deriva pode ser experimentada por outros convidados, como
espacialidade derivada da matéria, qualificada e modificada pela vivência dos
protagonistas e da passagem de seu corpo naquele segmento da cidade.
Objetivo do WORKSHOP
1. Conjugar ações do campo do Ensino e da Pesquisa, em atividades
aplicadas;
2. Atender ao tema “novas fronteiras” e a
estratégia da “ deriva”, propostos para a realização do IIIº Seminário
Internacional Representar – 2015
3. Explorar possibilidades de discutir “o
ensino do projeto” através:
·
da
possibilidade da linha (trajeto) traduzida em superfície (plano/rota de
experiências), representar e promover experiência em volume/ estrutura
tridimensional ( espacialidade urbana);
·
da
oportunidade de descobrir (experimentando), como o manuseio da materialidade
pode assumir e revelar a consciência da produção do raciocínio projetual da
espacialidade.
[1] Trabalho de Conclusão de Curso
sob orientação da Prof.ª Dra. Myrna Nascimento, cujo
objetivo principal é apresentar propostas para se repensar atitudes presentes
no “ato de projetar”, distintas das adotadas pela metodologia convencional. O
trabalho defende a adoção de estratégias experimentais no ensino da Arquitetura
como recurso gerativo de resultados projetuais imprevistos pela metodologia
convencional, solucionando demandas contemporâneas almejadas pelos indivíduos
que habitam, trabalham, transitam e convivem-na cidade
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